Olá Marco , colegas!
Minhas lembranças tem gosto e cheiro!
Cheiro de terra molhada e de bolinho de
chuva.
Gilberto Gil e Gabriel O Pensador me
lembram da figura da avó e como eles, passei toda minha infância com a minha
avó, que foi professora.
As estantes cheias de livros, as
fábulas de La Fontaine, as estórias de Monteiro Lobato, mas o que mais me fascinava
eram as grandes enciclopédias como a Conhecer, toda ilustrada. Adorava
mitologia e lia, lia. O grande quintal, "o pomar" e suas árvores e
grandes sombras, as jabuticabeiras, os pés de goiaba...
Dos livros lidos sob essas sombras
vieram todas as ideias que se multiplicaram e encheram minha cabeça me tornando
a pessoa que hoje sou.
Hoje penso nas infinitas conexões
mentais, todo sonho, as experiências proporcionadas pela leitura. Sem ela, que
vazia seria a minha alma e que pobre seria o meu espírito.
13/9/2013 15:23
Também já comprei muitos livros dos
vendedores que vão à escola, para minha filha. Hoje ela já é formada, escreve
muito bem, diria que muito melhor que eu e gosta muito de ler. é como se
tivesse um laboratório de ideias em casa e vi não apenas em mim, mas na minha
filha também os benefícios da leitura e escrita. Tenho um filho de 5 anos
também e le vai pelo mesmo caminho. Ele já lê e escreve. Continuo a prática de
comprar livros nas bancas e dos vendedores que vão à escola. Quando eu era
criança , a mil anos atrás, rsrsrsr, eu me lembro das revistas Recreio.
Adorava. Tinha história, atividades colagens. Muitas das minhas habilidades
surgiram daí e sabe que tinha me esquecido. A discussão no fórum me ajudou a
lembrar. esta revistinha existe até hoje e eu agora assino para o meu filho.
À propósito, já viram como é legal a
feira do livro, foi lá que eu descobri que essa revistinha ainda existia,
repaginada. Acho um encantamento e um bom estímulo para os alunos adquirirem
bons livros.
11/9/2013 14:56
Oi Daniella , boa lembrança a sua. Os
livros lidos a pedido do professor são realmente marcantes.
Gostava muito de acatar o pedido dos
meus professores e levar a sério as tarefas a serem executadas. Algumas das
obras eram meio "pesadas". Não era todo livro que gostava de ler, mas
lia. Machado de Assis que até hoje acho tão complexo e as personalidades dos
seus personagens tão profundas. Me arrisco a dizer que cada releitura permite
um novo olhar. Mesmo que em dado momento estas leituras tenham sido meio difíceis
de engolir, ajudaram tanto no desenvolvimento da capacidade leitora e
escritora. Diria mais, fundamental é o termo.
Eu não vejo mais nenhum aluno fazendo
aquelas leituras, parece que não vejo ninguém lendo obras de literatura.
Parte do vocabulário que temos , com
certeza vem desse tipo de atividade.
13/9/2013 15:43
Oi colegas! Penso que evocar todas essas lembranças que além de
prazerosas podem nos servir de estímulo até para novas ideias (que na realidade
são antigas mas estavam adormecidas)de como despertar nossos alunos para esse
universo tão especial de leitura e escrita.
15/9/2013 22:39
Oi Nércia e Patrícia, me arrisco
em dizer que a maioria dos alunos não está sabendo ler. Alguma coisa está
acontecendo com o processo de alfabetização inicial e justamente por isso temos
que repensar nossa prática pedagógica. O estudo das Ciências deve ser pretexto
para o desenvolvimento da leitura e escrita.
Eu não fiz magistério e nem pedagogia,
mas sabe que isto poderia me ajudar a pensar em maneiras de tentar ajudar na
alfabetização de muitos( e não são poucos) que chegam ao Ensino Médio quase da
mesma forma que ingressaram na vida escolar.
18/9/2013 0:16
Oi Marco, colegas! Uma bom exemplo
dessa mudança de sentimentos e visão daquilo que lemos em idades diferentes, no
meu caso, é ter lido "O Menino do Dedo Verde" e "O
Pequeno Príncipe".
Em uma primeira leitura lá pelos 13
anos entendemos tudo ao pé da letra. Lembro-me até de sentir uma certa tristeza
no final da leitura do livro do "O Menino do Dedo Verde"
porque não entendia se o menino morria ou não, Xisto ( o personagem era um anjo
ou não ). Quando mais velha, a leitura se torna mais elaborada e procuramos
novos significados. O que poderiam significar as flores que surgiam quando o
menino tocava algo? Acho que cada professor toca seus alunos com o dedo verde,
muitas e muitas vezes...
E o final da história de "O
Guarani" de José de Alencar quando Peri e Cecília flutuam em uma copa
de palmeira, se bem me lembro. Mais jovem achava que viveram felizes para
sempre. Em uma releitura acho que é uma forma mais delicada de declarar um
final meio trágico.
18/9/2013 16:40
Oi pessoal! Gostei muito desse fórum
porque me fizeram lembrar de tantas coisas e são sensações muito agradáveis.
Lembrei de ter lido toda a série de
Sherlock Holmes de Conan Doyle. Boa demais esta ficção, o grande gênio do
escritor para nos envolver e criar situações tão únicas de suspense.
Lembro também de quando li "Eram
os Deuses Astronautas" de Erich von Däniken. esse livrinho mexe com a
cabeça do adolescente que é um perigo, rssrsr, mas é muito legal.
E não posso me esquecer do meu
queridíssimo Júlio Verne. " Viagem ao centro da Terra" é o meu
preferido. Já pensaram que autor fantástico. Naquela época ele divulgou
conhecimento científico de forma simples. Esse foi um grande benefício para a
humanidade. Uma ficção baseada em conhecimento científico real e muito bem
elaborada. Fiz um trabalho de Química com meus alunos usando esse livro (todos
deveriam ler). A leitura bastante atenta desse material por várias vezes me
permitiu observar o cuidado do autor com os detalhes e apreciar a beleza da
obra!
Mais modernamente, depois de adulta, estes
novos livros com grandes histórias como o "Código Da Vinci" cuja
trama é sensacional. O filme não chega nem aos pés.
Adoro ficção!
Oi colegas! Estive pensando... No nosso material para leitura desse módulo algumas personalidades falam do papel importante da família como incentivadora no hábito da leitura. Muito importante de fato, porém voltando lá no depoimento da Jerusa, que gostei muito, relatando sua infância no orfanato fui lembrando de tantas outras personalidades onde o papel família ou outros não foi relevante, mas então o que pode instigar de fato uma criança a ler? Como desenvolver este hábito.
Hábitos bons ou ruins se desenvolvem pela prática. Quamdo é que somos mais curiosos? Com 3, 4 ou 5 anos, não é? Estamos descobrindo o mundo e é aí que letras, livros e figuras coloridas chamam muito a atenção.
Na Grécia antiga os meninos ficavam por conta dos preceptores e se hoje parece que a família não participa muito ou quase nada do processo de educar os seus filhos me parece que antecipar a ida dessas crianças para a escola é melhor. Só que temos aí um grande problema. Qual a formação destes novos "preceptores"? Que qualidade e planejamento oferece esta escola para receber estas crianças. Ela não pode ser como um depósito de gente, tratam-se de futuros cidadãos.
Resumindo : a leitura em si já é motivadora e funciona melhor com as crianças. Este é um vício bom , concordam?
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